Nesse fim de semana essa foi
a bomba que a Madú soltou pra gente. Ela sabe que serei o padrasto dela, como
já relatei antes, mas de novo expliquei a diferença do pai que gera e o pai que
cria. Mas o receio dela ainda estava por se mostrar...
"Mãe, se vocês tiverem
outro filho ele será meu irmão direito?"; hauhauhau. Acho que ela tentou
dar a mesma classificação de padrasto pro irmão (que seria "meio
irmão", acredito). Aqui está o medo
dela: o que ela é e terá nessa nova família que estamos formando.
Rê e eu já manifestamos
várias vezes para ela que queremos ter pelo menos mais uma criança, e virou até
brincadeira escolher o nome, torcer para qual sexo deveria vir, etc. , mas o
fato que me preocupa é o ciúme que ela tem de mim. Por motivos mais que
justificáveis, ela tem dificuldade de "me dividir" com os primos,
amigos e até com a própria mãe. E deve ser fogo mesmo, pra quem cresceu até
agora sem pai, a ideia de perdê-lo, mesmo que só um pouquinho.
Como a sinceridade e verdade
sempre foi nossa bandeira, contei pra ela os meus receios também: "Olha
Madú, esse é um assunto muito complicado pra eu conversar com você.
Eu não sei o que é ser pai biológico porque nunca o fui. O que gosto de pensar é que no máximo amarei seu irmão, ou irmã, o tanto que te amo, porque nunca amei nada na minha vida como amo você e sua mãe.”.
Eu não sei o que é ser pai biológico porque nunca o fui. O que gosto de pensar é que no máximo amarei seu irmão, ou irmã, o tanto que te amo, porque nunca amei nada na minha vida como amo você e sua mãe.”.
É muito fácil falar do que
não se viveu. O que vejo sempre são pessoas mudarem completamente quando se
tornam pais. É um sentimento forte demais pra ser pretensioso ao ponto de
descrevê-lo ou até mesmo imaginá-lo.
Enfim, até lá, fico na teoria
e torcendo pra que o que quero realmente aconteça, que eu nunca diferencie
nenhum de meus filhos.
Inté o/
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