quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

"Errando feliz" ou "Todo excesso estraga, até de proteção"


Nos poucos dias que já viví tive a oportunidade de conviver com muita gente boa, e que poderiam ser ainda melhores, mas devido a uma criação "Siddhartha Gautama", onde "o pai, Śuddhodana, desejando para o seu filho o destino de ser um grande rei e preocupado com extravio do filho desse caminho, segundo relatos biográficos, tentou proteger o filho dos ensinamentos religiosos e do conhecimento do sofrimento humano.". Para  quem não conhece, essa é a história de Buda (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Siddhartha_Gautama ).
Nesse caso, até onde tudo isso for verdade, o final da história foi bacana, mas não é o que realmente acontece, não pelo menos nos dias de hoje e, principalmente, entre os ocidentais.
O que vejo são adultos incapazes de lidar com frustrações, tendo atitudes agressivas, depressivas, desvairadas e tudo mais diferente do que deveriam fazer: enfrentar as dificuldades da vida.
Pais "errando felizes" achando que estão criando filhos saudáveis, cheios de cursos e firulas, os mais "preparados possíveis" que a educação e o dinheiro pode pagar, e no fim, um bando de reprovados no quesito "viver a vida como ela é".
Nós precisamos de problemas para crescer. Faz parte do amadurecimento. Sem eles, não usamos algumas das mais fantásticas capacidades humanas, a avaliação, a adequação e a superação.
Eu imagino o quanto é difícil, principalmente pras mães, negar um pedido de um filho, ou até mesmo deixar para que ele faça algo que para elas é muito mais  simples executar ou até mesmo superar aquela programação primária materna de "querer agradar demais" sua prole, mas o resultado disso não será dos melhores.
A vida não mima. A vida não leva café na cama, não cuida num dia  de gripe, não atura pirraça, não dá nada de graça e, principalmente, não engole sapo: dá o troco na hora e, muitas vezes, numa quantidade bem  maior.
Deixar o filho crescer faz parte de amá-lo também, diria até que é a maior prova de amor que um pai ou mãe podem demonstrar, porque exige um sacrifício "sobrenatural".
Eu com a Madú tento fazer isso, mesmo que esteja na sua vidinha só a dois anos. Busco incentiva-la a superar suas frustrações. A ter paciência consigo, a vencer sua ansiedade, a fazer pequenas tarefas (arrumar a cama, lavar seu prato, ajudar a mãe na faxina), a não ficar desistindo e lutar pelo quer (caso ela realmente queira).
Tenho ensinado pra ela o meu "mantra" de vida: "Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO.
Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA."
- Roberto Shinyashiki.
E no final é isso mesmo, o que você realmente quer, você vira o mundo do avesso pra conseguir. Agora, começou com a desculpaiada, pode saber, tá longe do seu  coração aquele desejo. 
Vou terminar com um conto que ilustra bem o que estou tentando passar pra vocês, na esperança que amem seus filhos além do hoje, mas enxergando o amanhã, quando não os terão mais para socorrê-los, pois é o que sempre falo com a Rê: "Filho a gente cria para o mundo e não para gente":



A Historia da borboleta…

Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou-se e passou a observar a borboleta que, por várias horas, se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então, em certo momento, pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso, parecia que ela tinha ido o mais longe que podia e não conseguia mais continuar nessa sua missão de deixar o seu casulo.
Então o homem decidiu ajudar a borboleta. Ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente, mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas, atrofiadas. O homem então continuou a observar porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu. Na verdade, a borboleta passou o resto de seus dias rastejando com um corpo murcho e as asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza, em sua vontade de ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário para a borboleta passar através de sua pequena abertura, era o modo com que a natureza agia para que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar, uma vez que estivesse livre do casulo.”
Moral: algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossas vidas. Se Deus nos permitisse passar através dela sem quaisquer obstáculos, Ele estaria nos privando do crescimento. Somos resultado de tudo que passamos na vida. Devemos aceitar os obstáculos como degraus em nossa escalada rumo à vitória…DEUS permite o nosso sofrimento com o único propósito de nos moldar… para que com isso possamos ser fortalecidos… 
 Não impeça seu filho de "voar". Não corte o casulo. Na falsa ideia de o estar salvando, a única coisa que está realmente fazendo é "o atirando em uma queda livre vida a fora sem suas asas prontas". 
Força galera, é difícil, mas vale a pena no final.

''O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.''
Mario Quintana


Inté o/

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Método Educacional "Destrutivista"!!!


Hoje quero desabafar um pouco com vocês sobre algo que tem me revoltado há algum tempo e, agora acompanhando a Madú, a coisa intensificou: O atual método educacional usado nas escolas chamado assim de Construtivista. 
Para tal, um pequeno esclarecimento do que seria Construtivismo, por Fernando Becker:

"Construtivismo significa isto: a idéia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento."

"Entendemos que construtivismo na Educação poderá ser a forma teórica ampla que reúna as várias tendências atuais do pensamento educacional. Tendências que têm em comum a insatisfação com um sistema educacional que teima (ideologia) em continuar essa forma particular de transmissão que é a Escola, que consiste em fazer repetir, recitar, aprender, ensinar o que já está pronto, em vez de fazer agir, operar, criar, construir a partir da realidade vivida por alunos e professores, isto é, pela sociedade – a próxima e, aos poucos, as distantes. A Educação deve ser um processo de construção de conhecimento ao qual ocorrem, em condição de complementaridade, por um lado, os alunos e professores e, por outro, os problemas sociais atuais e o conhecimento já construído (‘acervo cultural da Humanidade’)."

"Construtivismo, segundo pensamos, é esta forma de conceber o conhecimento: sua gênese e seu desenvolvimento – e, por conseqüência, um novo modo de ver o universo, a vida e o mundo das relações sociais."

Na teoria, lindo. Já na prática: É UM ABSURDO!!!
A grosso modo, funciona assim: O aluno escreve "Nóis fumo", onde a resposta seria "A gente foi", como quer dizer a mesma coisa, faço uma marquinha embaixo (sem nenhuma explicação sobre, e ele que se vire depois pra saber o porquê da marquinha) e, PASMEM, "Certa a respoooooosta!!!".

 
Pô, onde nesse universo de Deus que isso está certo??? Qual o problema de dizer "Está certa na interpretação e completamente errada na gramática, apaga e escreve direito (olha no dicionário, copia do quadro, aí já não sei). É medo de "frustrar" criança? Uai? Ser humano não erra não? Aí cresce esse bando de analfabeto funcional, quando chega pra fazer vestibular ou ENEM e vira "pérola" onde um bando de analfabeto vai rir da própria classe.
E isso é o que mais revolta, os vestibulares, concursos e o próprio ENEM não tem nada de construtivista, é ELIMINATÓRIO e agora, o que me passa, é que essa eliminação começa no primário com a falsa máscara de "Construtivista". A criança tem preguiça de ler, não é corrigida e com isso, não se sente desafiada ou estimulada a melhorar, cresce achando que é a tal e, erra feliz vida a fora...
Eu falei com a Madú pra cobrar da professora mesmo, algo do tipo "Professora, corrige isso direito que tô passando vergonha quando meu pai vem olhar meu caderno". 


Gente, vou abrir o coração para vocês agora, quase choro quando sinto estar forçando a Madú. Entendam bem, não a xingo, não a obrigo a nada, mas a convenço de que ela precisa ir além do que o mundo está oferecendo (educação, amizade, relacionamentos, etc.). Às vezes ela solta uma brincadeirinha, mas que reflete algo no coração dela: "Você gosta de pegar no meu pé, né?" E eu respondo, "Amo demais tanto seu pé como você inteira, mas se quiser que eu pare, eu paro, só não reclame se depois for mais um pé perdido pelo mundo" e ela "não, não, pode pegar a vontade, aqui ó!" (e põe o pé na minha direção).
Aqui está o boletim do ano passado da Madú, praticamente um aproveitamento de 95% (excelente!), mas notem como português vem decaindo aos poucos. E pra quem não sabe, hoje em dia pra se passar num concurso, você tem quer fechar a prova de português.


 
O que eu faço é: dou livros, a ensino a procurar palavras no dicionário que ela tem dúvidas, a estimulo a ver menos TV, a escrever mais, a ouvir e contar histórias, a se organizar, concentrar-se, e por aí vai.
Eu não consigo vê-la crescendo assim, perdida, iludida num quadro educacional onde o resultado desse caminho eu vejo todo dia em redes sociais, provas de cursinho, colegas de trabalho e até mesmo na família.

Eu que cresci na base da repetição, do "copie 100 vezes" e do beliscão materno (o famoso "estuda menino!"), que leio muito e escrevo também, vira e volta erro cada calamidade e me pego direto recorrendo ao "pai google" (o "pai dos burros" pós-moderno) pra me salvar da ignorância (e acabo achando outras piores que a minha no processo, hahaha).
Eu não sei se estou agindo certo, se existe um método educacional melhor, se o atual é melhor que seu antecessor... O que sei que, pelo que eu estou vendo, temos, A Rê e eu, mais é que ajudá-la e muito, porque se não, lá na frente, ela estará perdida!



Mais uma vez, desculpem o desabafo e perdoem se aos olhos de vocês só falei bobagem, mas não esqueço um ditado que serve pra todas as áreas da vida, principalmente a educacional, "Pau que nasce torto e cresce torto, morre TORTO!" e nesse caso, "Escreve TORTO"  também ;-).

Inté o/

domingo, 24 de fevereiro de 2013

"Conhece-te a ti mesmo"...


Uma das cenas que achei mais bacana da trioloogia Matrix foi num encontro entre os personagens Neo e Oráculo, na espectativa dele em descobrir se ele era o escolhido, ela vem e "dá uma baldada de água fria" e o deixa com o pensamento de Sócrates, "nosce te ipsum". 
Fato curioso sobre mim, eu amo conhecer as coisas. 
Outro dia conversando com meu pai, acabamos por divagar nas características minhas e de meus irmãos (tenho dois) que moldaram nossa personalidade, ele me solta essa pérola: Você sempre teve essa virtude, desde pequeno buscava conhecer tudo e a todos. Não podia ver um manual ou algo com parafusos que lá ia você descobrir como tudo funcionava. Tínhamos sempre que ter cuidado com nossas conversas de roda porque vira e volta você estava lá, xeretando!". 
Fiquei até feliz em ver que meu pai viu algo bom nisso, porque na época só me gerou duas coisas: Uma série de brinquedos perdidos e muitas broncas por ficar fuçando e espalhando as ferramentas dele, hahaha.
Mas enfim, hoje a coisa se tornou mais psicológica e introspectiva. Ainda curto manuais, ainda tenho prazer em desmontar e descobrir como tudo funciona, mas tenho gasto mais tempo em como eu funciono, como funcionam as pessoas ao meu redor e qual a melhor forma de interagirmos.
Bom, obviamente os maiores parceiros nessas horas são livros.
Estive no shopping outro dia pra encontrar um amigo e marcamos na Leitura. É o melhor lugar pra se esperar alguém: A pessoa pode atrasar a vontade que você nem nota e muitas vezes até gosta ;-).
Durante a espera, notei lá naqueles montes alá "mais lidos e mais vendidos" um livro laranja com um título que me atraiu "com força": 
Mentes Inquietas: TDAH - Desatenção, Hiperatividade e Impulsividade.


Apesar de já saber que eu era (e sou até hoje) hiperativo, o que mais me atraiu no livro foi uma preocupação, fruto de várias conversas com minha namorada, de sua ânsia quanto a Madú ter esse transtorno ou não. Por eu me julgar bem "pior" que a pequena, sempre pego no pé da Rê dizendo que é paranóia dela e tal, afinal o próprio pediatra da Madú já falou que ela está de boa.
Mas resolvi então, dar a ela esse livro para que tivesse algo mais contempôraneo para ler sobre o assunto, mesmo sabendo que ela já deve ter passeado pelo "pai google" em tudo que é blog, site e estudos virtuais sobre o assunto.
E também queria ler, depois dela, o livro (ler, graças a Deus é uma de minhas paixões).
Chequei em casa tarde e fui dormir já cansado de uma pequena e normal insônia da noite passada (dormir é uma arte da qual sou "inepto"...) e, lá pras 3 da manhã perco o sono, pra variar (como eu disse, "inepto"!) e resolvi ler um pouco esse livro, até porque tenho certo receio em recomendar livros e também os dar sem conhecer nada sobre a obra ou o autor. Um bom livro abre fronteiras, mas seu oposto pode derrubar mundos inteiros!
Não o li todo, mas até onde fui cheguei a conclusão: que Madú o que, eu que estou atolado nesse tal de THDA!!! Hauhauhau.
Aqui abro um parêntese para recomendar esse livro com essa ressalva, até onde li, a leitura foi muito esclarecedora (fui até o terceiro capítulo) e parece que a proposta do livro se encaixa com o que penso: Não é uma doença e sim uma característica que, como muitas outras, deve-se aprender a conviver com ela e trabalhá-la.
Como sou um cara muito bacana, ja vou linkar o site que até então, hoje (24/02/2013) está com o preço mais em conta:
Faço isso porque em outros posts que escrevi e falei sobre leituras e tal, nos comentários sempre tenho amigos querendo saber dos livros mencionados. Mentes brilhantes se atraem, né meus amigos brilhantes? (E como somos humildes, hahaha).
É um livro que todo mundo deveria ler: Pais, porque seu filho pode ter esse transtorno ou conviver com uma criança que tenha. Profissionais (principalmente professores), porque sempre esbarramos com alguém que tenha). E pessoas em geral, porque você pode ter ou relacionar (né, Rê? Hahaha) com uma pessoa que tenha.
E como já disse, traz novas perspectivas e até mesmo uma visão bacana do lado bom de se ter THDA. Quer saber? Então leia, hehe.
Enfim, mais uma vez, fui querer ajudar as minhas duas pequenas e quem saiu ajudado no final fui eu. 
Viu porque é sempre bom buscar ajudar o próximo? No final, de uma forma ou de outra, você sempre sai "melhorado" ;-).
Então, leiam e me contem o que acharam. Prometo que não desviarei minha atenção de você afinal, esse é um assunto que me interessa DEMAIS!!!
Hauhauhau.

Inté o/

P.S. Não me xinga não, Ariane, mas essa mulher no canto inferior direito me lembrou demais você, sei lá porque, hauhauhau.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

"E o Oscar de Melhor Drama vai para..."


Eu já falei do talento teatral da Madú pra vocês, mas isso tem um efeito colateral TERRÍVEL!!!
É um drama só. Perde um sapatinho de Polly: choro. Esquece algo na casa de alguém: choro. Toma bronca na escola: choro. Sem contar a ansiedade x1000 em quase todas as situações adversas...
Quando ela começa eu já logo rasgo: "Ihhhhh! E o Oscar de Melhor Drama vai para...". Às vezes ela bronqueia ainda mais, às vezes ri, mas o importante é que se toca que tá exagerando: "É, eu sou muito chorona mesmo, né?". E eu digo sempre: "Chorar faz parte e tem vez que as lágrimas são tudo o que temos. O que não pode é querer se afogar nelas, Madú. Infelizmente a vida tem coisa ruim também e temos que saber lidar com elas. Temos que ser fortes, mas sem perder a ternura".



Eu sei que além de ser menina, ela  tem só 8 anos, mas não quero que a Madú cresça incapaz de lidar com as dificuldades da vida e, para  isso, ela tem que passar por situações tristes, saber lidar com perdas, amar mais as pessoas que as coisas e saber separar e entender seus sentimentos.
Sou um cara mais emocional que racional o que me ajuda a entender um pouco essa questão. Tento levá-la a entender qual o valor certo a dar a tudo que passa, quer conversando, quer dando exemplos da minha vida, quer com histórias, quer puxando mais bravo na responsabilidade.
Afinal, saúde não é só um corpo livre de doenças e em perfeito estado funcional, mas também a mente e alma equilibradas e coesas.



"Enquanto uma chora, outra ri; é a lei do mundo, meu rico 
 senhor; é a perfeição universal. Tudo chorando seria monótono, tudo rindo cansativo; mas uma boa distribuição de lágrimas e polcas, soluços e sarabandas, acaba por trazer à alma do mundo a variedade necessária, e faz-se o equilíbrio da vida..". QUINCAS BORBA - Machado de Assis

Inté o/ 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Projeto "Ler para escrever melhor" - Continuação

Nesse fim de semana, foi o primeiro resumo do "Projeto "Ler para escrever melhor"". Madú estava empolgadíssima. E eu fui bem claro com ela: aqui avaliaremos erros de português, interpretação e o importante era aprender com os erros.
Vamos lá ao resultado:



Marcado os erros e tendo-os discutido com ela, pedi que passasse a limpo e relesse como "professora", como quem quer ver se tá tudo certinho. E deu nisso:

  


Como podem notar, ainda ficaram erros, alguns que nem tinham na original. Aqui que fica minha maior preocupação com a Madú: Falta de foco, de concentração. Por outro lado, ela escreve bonitinho demais, com expressões até que usa na fala, haha. Sua interpretação é boa.
E vamos a melhor parte, a recompensa pelo esforço:



Hahaha, assim até eu estudaria muuuuuito.
Brincadeiras à parte, gostei muito dessa primeira experiência e percebo que ela está gostando também, o que é o mais importante, porque não quero bloqueios ou resistência, já que é algo para seu aperfeiçoamento e não para sua tortura. 
Espero que com isso ela melhore ainda mais suas notas, sua interpretação e, principalmente, sua concentração. Estou pensando também em alguns jogos para ajudar a desenvolver melhor seu foco.
O próximo livro será: DEUSES, HERÓIS E MONSTROS, de Carmen Seganfredo e A.S. Franchini.


Esse aqui tem mais páginas e capítulos, logo combinamos um resumo para cada um e um resumão no final sobre o livro em geral.
Eu escolhi o tema de mitologia porque gosto demais e sei que pras crianças é interessante esses contos e fábulas.
Vou postando a medida que forem sendo feitos.

Inté o/

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Pai "alá Gelol" ou "Madú Patinadora"

Quando eu era mais novo ainda ( =P ) tinha uma campanha muito legal da Gelol, onde o pai acompanhava o filho em uma pá de atividades esportivas. O Slogan era "Não basta  ser pai, tem que participar".
Então, nesse último sábado eu fui um pai "gelolsão", Bwhauahuahuahua. Participei!!! E foi muito bom.
Como já escrevi, comprei para Madú um patins roller, e ontem foi o dia de presenteá-la com eles.
Já imaginam a felicidade, né?

 


Olha isso gente...


 Hang loose meu povo!!!


E lá vamos nós pra debaixo dessa "lua" nos aventurarmos a aprender esse esporte novo...



Claro que a mamãe também ajudou, né? Ou vocês pensavam que ela ia perder essa farra??? (Fora o medo da filhota machucar e tal... Bwhauahuahua)


Agora um videozinho dos primeiros passos com o "papai" aqui:

 

E claro, com a mamãe também (com direito a pisadona e tudo mais hauhua): 



  
Daí pra frente ela começou a ir sozinha...


Como eu disse no vídeo, parece que nasceu com rodinhas "oO". 

 


Descansa um pouquinho, hidrata "muitão"...



E lá vamos nós de novo (com direito a tombos e tudo mais, hahaha)...


Agora uma pausa pra mostrar sua  "tatoo de praia". Menina radical, Véi!!!


Ufa! Agora é tomar um banho, almoçar e chega, né? ATÉ PARECE!!!
Mais de tardinha, lá vai ela de novo...


Essa menina vai looooonge...


Temos que participar sempre mesmo, porque é muito bom fazer parte "dos voos" dessa  meninada...
Nunca perca esses momentos com seus filhos. São insubstuíveis!!!

Inté o/

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

"Pense em coisas que te motive!"

Não sei se vocês sabem mas eu me aventuro a fazer concursos.
Só que geralmente faço na base de cursinhos e tal.
Dessa vez, resolvi fazer diferente. Um tempo atrás uma amiga me emprestou um livro, muito bom por sinal, e recomendo demais pra quem quer essa vida de concurseiro:
Como passar em provas e concursos, de William Douglas -> http://www.williamdouglas.com.br.
E daquela vez eu meio que li sem por muita fé, mas fui gostando. Só que devido a uma fase complicada, não o li todo e não o pus em prática direito. Dessa vez, arrumei o audiobook e estou seguindo as dicas e técnicas direitinho e está indo tudo bem. Desde já, quem puder, ore, reze, torça por mim, a prova será dia 28 de Abril e garanto um churrascão, caso eu passe, hauhauhau.
Mas enfim, porque desse "blá blá blá" todo?
Uma  das dicas era você colar na sua frente, no local que estuda, cartazes com fotos de coisas que quer ter, frases que te motive, valor do salário, locais que quer viajar, enfim, vale tudo pra te animar a continuar com a bunda na cadeira e continuar estudando. E naquela época lá fui eu: Foto de carro, perfume importado, relógios, Ilhas Gregas, Disney, uma casa bacana, vídeo-game, ou seja, tudo que eu achava que era o melhor da vida.
E dessa vez? Mesmo livro, mesma sugestão e lá fui eu pensar nas coisas materiais que me ajudariam (e eu preciso demais, diga-se de passagem, porque ficar sentado estudando é algo "desafiador" demais pra mim).
Arrumei minha mesa de estudo, fiz meu quadro, separei o material segundo o edital e chegou a hora dos cartazes motivacionais. Então sentei e comecei a pensar sobre. Só que, ao olhar pros locais que iria fixá-los, reparo que o motivo que mais me impulsiona, me anima e me faz querer vencer qualquer concurso, já estavam lá. Querem ver? São esses três os "cartazes motivacionais" que me bastam:



Pode parecer "clichê" mas é verdade. Depois que essas "baixinhas tagarelas" entraram em minha vida, esta só melhorou, da mesma forma que quero me tornar cada dia melhor pras duas.
E tem sido assim sempre, desde 25 de novembro de 2011, sempre que estou desanimado, cansado, depressivo, afim de entregar os pontos ou até mesmo acomodado, essas duas gatinhas vêm na minha mente e tudo se renova, se anima e fico pronto pra outra!!!
E não se iludam, ter essas duas é bem mais trabalhoso que ir na Disney, comprar um carro, ou rodar o mundo num navio, mas também vale beeeem mais a pena (trabalhoso não porque são pessoas difíceis, mas sim únicas e preciosas demais e merecem um constante aperfeiçoamento meu, já explicando pros tendenciosos ao negativismo ;-) ). 

E vocês? Qual tem sido as suas motivações?

"Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" 
- Mt. 6. 21

Inté  o/

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Só me falta agora escrever um livro ;-)

Diz um velho ditado popular que todo homem tem que plantar uma árvore, escrever um livro e criar um filho para poder morrer em paz
Bem, só me falta agora o livro. Hoje plantei aqui no quintal para meus pais um pezinho de limão galego:

Bonitinho demais, né? Inclusive arrumei uma proteçãozinha pra ele, lembrando da história da rosa e do pequeno príncipe de Antoine Saint-Exupéry (que por sinal é um excelente livro pra dar pros seus filhos lerem. Minha mãe me fez ler quando era pequeno e eu fiz o mesmo com a Madú ;-), mas isso é assunto para outro "post" ):

Agora, quem sabe não transformo esse blog num livro e fecho tudo com chave de ouro???
bwhauhauhau.



Inté o/

domingo, 10 de fevereiro de 2013

"SuperPai" ou "Alex Luthor"?


Sempre me perguntei se teria coragem de ser o que realmente sou pros meus filhos.
Não me entendam mal, não é que eu mentiria para eles, mas se tem uma coisa que homem não sabe fazer é demonstrar emoções direito, que dirá "fraquezas".
Acho que o termo certo não é "coragem" mas sim capacidade e até mesmo humildade de ser o que realmente se é, de reconhecer erros e defeitos.
Meu pai nunca foi de demonstrar suas emoções conosco, seus filhos (somos 3) e minha mãe foi pior ainda. Ela nunca admitiu que chorássemos, que mostrássemos nossas fraquezas e por mais que eu não concorde com isso e ache isso um absurdo, foi a criação que eu tive. 
Não os levem a mal. Eram outros tempos e queriam fazer filhos fortes, quase inabaláveis. Coitados...


E hoje me pego cheio de defeitos que não tive como lidar na época, nem com quem conversar sobre.
Não minto pra Madú. Já tivemos papos sérios sobre minha vida, sobre meu passado e também meus defeitos e mancadas.
Ela sabe que sou humano. Que erro. Que sofre. Que tenho pontos fracos.
Essa é minha decisão, ser honesto com ela.  Ser realista. Ser o que sou.
Uma vez ela quis saber do meu casamento, porque não deu certo e o que aconteceu comigo depois.
O mais próximo de uma linguagem que ela entenderia, tentei explicar que tive depressão. Que por 2 anos eu praticamente "dormi para vida porque tinha levado uma pancada forte demais".
Sabe o que ela me disse? "É... eu também já levei uma pancada da vida...".
Nos meus 37 anos de vida, nunca tinha me sentido tão imaturo, tão "criança" perto de uma piazinha de 7 anos de vida...
A Madú aprendeu com 2 anos de idade algo que não sei até hoje: o que é perder alguém muito próximo de sí para sempre. E, detalhe, meu maior medo é o dia que perderei meu pai (quem nos conhece, sabe o quanto eu o "venero", mesmo sendo um homem repleto de defeitos, mas também lo
tado de virtudes, sejamos justos). E ela já conhece essa dor.
É impressionante, até sem ela não fazer a menor ideia, aprendo algo com esta menininha meiga.
Nessas horas que vejo o quanto não estou pronto. O quanto ainda tenho que crescer e o quanto preciso dela.
Eu não sei se sou héroi ou bandido, mas sei que seja lá o que eu for, eu o serei para meus filhos. 


E quando meu maior medo chegar, quero tê-los comigo, sendo o mais sincero e verdadeiro possível, na certeza de que não me acharão fraco, mas alguém que os quer sempre ao lado e que precisa demais deles.
E você? De que lado das "grades" está? ;-)

Inté o/