Nos poucos dias que já viví tive a oportunidade de conviver com muita gente boa, e que poderiam ser ainda melhores, mas devido a uma criação "Siddhartha Gautama", onde "o pai, Śuddhodana, desejando para o seu filho o destino de ser um grande rei e
preocupado com extravio do filho desse caminho, segundo relatos
biográficos, tentou proteger o filho dos ensinamentos religiosos e do
conhecimento do sofrimento humano.". Para quem não conhece, essa é a história de Buda (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Siddhartha_Gautama ).
Nesse caso, até onde tudo isso for verdade, o final da história foi bacana, mas não é o que realmente acontece, não pelo menos nos dias de hoje e, principalmente, entre os ocidentais.
O que vejo são adultos incapazes de lidar com frustrações, tendo atitudes agressivas, depressivas, desvairadas e tudo mais diferente do que deveriam fazer: enfrentar as dificuldades da vida.
Pais "errando felizes" achando que estão criando filhos saudáveis, cheios de cursos e firulas, os mais "preparados possíveis" que a educação e o dinheiro pode pagar, e no fim, um bando de reprovados no quesito "viver a vida como ela é".
Nós precisamos de problemas para crescer. Faz parte do amadurecimento. Sem eles, não usamos algumas das mais fantásticas capacidades humanas, a avaliação, a adequação e a superação.
Eu imagino o quanto é difícil, principalmente pras mães, negar um pedido de um filho, ou até mesmo deixar para que ele faça algo que para elas é muito mais simples executar ou até mesmo superar aquela programação primária materna de "querer agradar demais" sua prole, mas o resultado disso não será dos melhores.
A vida não mima. A vida não leva café na cama, não cuida num dia de gripe, não atura pirraça, não dá nada de graça e, principalmente, não engole sapo: dá o troco na hora e, muitas vezes, numa quantidade bem maior.
A vida não mima. A vida não leva café na cama, não cuida num dia de gripe, não atura pirraça, não dá nada de graça e, principalmente, não engole sapo: dá o troco na hora e, muitas vezes, numa quantidade bem maior.
Deixar o filho crescer faz parte de amá-lo também, diria até que é a maior prova de amor que um pai ou mãe podem demonstrar, porque exige um sacrifício "sobrenatural".
Eu com a Madú tento fazer isso, mesmo que esteja na sua vidinha só a dois anos. Busco incentiva-la a superar suas frustrações. A ter paciência consigo, a vencer sua ansiedade, a fazer pequenas tarefas (arrumar a cama, lavar seu prato, ajudar a mãe na faxina), a não ficar desistindo e lutar pelo quer (caso ela realmente queira).
Tenho ensinado pra ela o meu "mantra" de vida: "Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO.
Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA." - Roberto Shinyashiki.
Eu com a Madú tento fazer isso, mesmo que esteja na sua vidinha só a dois anos. Busco incentiva-la a superar suas frustrações. A ter paciência consigo, a vencer sua ansiedade, a fazer pequenas tarefas (arrumar a cama, lavar seu prato, ajudar a mãe na faxina), a não ficar desistindo e lutar pelo quer (caso ela realmente queira).
Tenho ensinado pra ela o meu "mantra" de vida: "Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO.
Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA." - Roberto Shinyashiki.
E no final é isso mesmo, o que você realmente quer, você vira o mundo do avesso pra conseguir. Agora, começou com a desculpaiada, pode saber, tá longe do seu coração aquele desejo.
Vou terminar com um conto que ilustra bem o que estou tentando passar pra vocês, na esperança que amem seus filhos além do hoje, mas enxergando o amanhã, quando não os terão mais para socorrê-los, pois é o que sempre falo com a Rê: "Filho a gente cria para o mundo e não para gente":
A Historia da borboleta…
Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.
Um homem sentou-se e passou a observar a borboleta que, por várias
horas, se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através
daquele pequeno buraco. Então, em certo momento, pareceu que ela parou
de fazer qualquer progresso, parecia que ela tinha ido o mais longe que
podia e não conseguia mais continuar nessa sua missão de deixar o seu
casulo.
Então o homem decidiu ajudar a borboleta. Ele
pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu
facilmente, mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas
amassadas, atrofiadas. O homem então continuou a observar porque ele
esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem
para serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo.
Nada aconteceu. Na verdade, a borboleta passou o resto de seus dias
rastejando com um corpo murcho e as asas encolhidas. Ela nunca foi
capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza, em sua vontade de
ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço
necessário para a borboleta passar através de sua pequena abertura, era
o modo com que a natureza agia para que o fluido do corpo da borboleta
fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar, uma
vez que estivesse livre do casulo.”
Moral: algumas vezes, o esforço é justamente o
que precisamos em nossas vidas. Se Deus nos permitisse passar através
dela sem quaisquer obstáculos, Ele estaria nos privando do crescimento.
Somos resultado de tudo que passamos na vida. Devemos aceitar os
obstáculos como degraus em nossa escalada rumo à vitória…DEUS permite o
nosso sofrimento com o único propósito de nos moldar… para que com
isso possamos ser fortalecidos…
Não impeça seu filho de "voar". Não corte o casulo. Na falsa ideia de o estar salvando, a única coisa que está realmente fazendo é "o atirando em uma queda livre vida a fora sem suas asas prontas".
Força galera, é difícil, mas vale a pena no final.
''O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.''
Mario Quintana
Mario Quintana
Inté o/