terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Quem é essa garotinha na minha porta?


Vocês acreditam em amor a primeira vista?
Eu não acreditava. Mas esse pedacinho de gente mudou até isso em mim.
Deixe-me contar meu verdadeiro "primeiro encontro" com a Madú.
Só me permitam um "prólogo" antes da história em sí.
Minha mente me cansa... Eu penso demais, viajo demais. Minha capacidade de simular situações é incrível...
Muitas vezes eu já chego em discussões 'pré-pensadas" com outras pessoas já fatigado, porque fiquei "sofrendo por antecipação", porque fiquei discutindo com as pessoas antes em minha mente.
Enfim, sou um sonhador! Hoje tenho aprendido a filtrar isso e tem um livro me ajudando bem, depois o recomendo pra quem quiser.
Então, com essa pequena introdução sobre mim, acho que meu primeiro encontro com a Madú, do qual só eu me lembro (hahaha) ficará mais fácil de se entender.
Eu conheci a Rê no meu antigo local de trabalho. Ela foi trabalhar no mesmo prédio que eu trabalhava. Mas confesso que eu nem a tinha notado direito. Era de outro setor e, como já disse, sou meio anti-social. Minha sala era no fim do corredor. Famoso "ilhado", entendem? E eu amava! Tanto que minha mesa era no fim da sala, escondida atrás do armário. Não bastava a "Ilha", eu ainda fui procurar uma "caverna" pra me esconder ;-).
Bom, num final de expediente desses normais da vida, eu fiquei pra fechar a sala. O que era meio raro, pois meu chefe chegava tarde, mas também ia embora tarde.
Estava eu lá, desligando o computador, ventilador, impressora e sei lá mais o que, quando ouço um barulho de correria e olho pra porta. Um "leprechunzinho" moreno apareceu do nada na porta! Uma longa cabeleira castanha escura, toda agitada pela corrida e olhos de gatinho, que passaram por tudo rapidamente pela sala. Nem tchum pra mim. Não era eu que os olhos procuravam. E do jeito que apareceu, "PUFT!!!" Sumiu!
Ahhhh... que prato farto pra minha imaginação. Comecei a repensar todas as pessoas que conhecia no prédio.
"Será filha de quem? Não parece com ninguém daqui...".
Achei aquela criança linda. E algo nela tocou meu coração. Como já disse antes, gosto de crianças. Adoro conversar com elas. É muito bom conversar com quem  nada mais quer que conversar (ou não, né? Faz parte da sinceridade pura delas) com você. Mas, já era. "Bom, nunca mais vou ver". Aquele sentimento de quando se vê alguém interessante pelos metrôs ou ônibus da vida, na certeza de "nunca mais verei". A imagem ficaria pra sempre em meu coração, mas só lá...
Nunca mais, né? Bwhauhauhau.
Todo mundo tem uma história de como recebeu a paternidade. Num comunicado esperado ou não. Num exame ou num telefonema, sei lá.
O meu foi assim, uma "fadinha" veio, lançou o "pozinho mágico do charme" em mim e "PUFT!!!". Foi-se no ar com aquele gostinho de "um dia eu volto, aguarde ;-) ".
Eu fiz um desenho tentando retratar o momento. Perdoem a fraqueza da arte, mas aqui o que conta é o "assunto" ;-).



Inté o/

6 comentários:

  1. Então quer dizer q vc se apaixonou primeiro pela Duda? E como foi o reencontro? Fiquei curiosa!!! rs
    E eu gostei do desenho e fiquei tentando imaginar vc com aquela cara de 'pausa', imaginando quem seria aquele serzinho ali na porta, tão rápida e tão marcante... Lindona!!!
    Ah! Me dá a dica do livro? Que será isso, hein? Eu passo um dia inteiro discutindo com um monte de gente na minha cabeça e, qndo vou realmente falar do assunto já tô cansada, mas a coisa flui muito fácil, contradizendo tudo o que pensei... afe... rs

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    1. Hahaha, foi surpreendente! Na verdade, um pouco depois a Rê foi trabalhar comigo e, quando começamos a interessar um pelo outro, ela me passou os blogs lá dela e vi que a menininha era a Madú. Aí, pronto. Larguei o freio de mão e deixei descer ladeira. Já o primeiro encontro ffísico mesmo foi engraçado, porque a fomos buscar na casa de um parente da Rê e ela entrou no carro toda desconsertada e fomos para um churrasco do pessoal do meu depto. Aí, durante o churrasco, acabamos de conquistar um ao outro e até hj o amor só aumenta!!!
      Bom, o livro se chama "Treinando a emoção para ser feliz - Augusto Cury". Muito bom mesmo. Pelo que percebi, temso o mesmo "problema mental" (bwhauhau) então acredito que vai te ajudar tb.
      Beijão Tel ;-*

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  2. Ela é incrível! Gostei de saber do restante da historinha!! rs
    Eu gosto do Augusto Cury! Vou ver se encontro logo esse livro, pq esse problema é mto chato, né? kkkk
    Bju

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  3. Seu blog tá bom pra virar livro, hein? Mto bacana...
    Vim perguntar o nome do livro e acabei vendo que a Tetel fez a mesma pergunta... Eu converso, rio, brinco e brigo tanto na minha cabeça que pessoalmente acabo sendo anti-social pq já "falei" td q tinha pra falar pro outro...
    Só doido entende! kkkkk

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    1. Ixe, sou doido mesmo então hahaha. Leiam lá e que depois a gente vai trocando umas ideias ;-)

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